CTT

Por um qualquer motivo que eu não conheço muito bem, querem mudar o posto de distribuição dos CTT da cidade de Lourosa para um qualquer centro em Santa Maria da Feira.

Esta entidade à qual me refiro, é a que eu tenho mais perto para receber as minhas encomendas da Oriflame e entregar os produtos às pessoas dentro do menor espaço de tempo possível.

Pois não é o meu espanto quando, numa mesma identidade, a informação circula erroneamente de funcionário para funcionário e quem se lixa sou eu!

Questionei a funcionária dos CTT sobre o prazo dentro do qual poderia levantar a minha encomenda, respondeu-me que o poderia fazer dentro de 5 dias úteis ou mandar alguém com uma fotocópia do meu bilhete de identidade.

Ao dirigir-me ao posto de distribuição, hoje, dizem-me que tenho de ser eu a levantar a encomenda em pessoa, mais ninguém para além de mim, e que só tenho 3 dias úteis para a levantar, sendo que esta última foi devolvida porque já tinham passado esses dias.

E o que é que acontece agora?

Que se eu quiser reaver a minha encomenda tenho de a voltar a pedir e pagá-la por inteiro, sendo que nada é da responsabilidade da instituição que mal me informou, assim como não é da responsabilidade da instituição que mal me informou a informação que me foi dada pela senhora (dos 5 dias úteis) porque, esta última, já não lá trabalha!

E agora imaginem a minha cara de tansa a levar com isto tudo de uma vez, a má disposição de uma funcionária que nem sequer me estava a atender, mas que teve de se meter no meio da conversa, e com o tom incriminantemente acusatório que me lançavam... como se a culpa fosse minha de ter sido mal informada... 3 vezes!!

A minha vontade, depois de reclamar durante um bom quarto de hora, era pegar num tijolo da estrutura dos CTT e mudá-lo, pelas minhas próprias mãos, para o novo posto em Santa Maria da Feira. 

Se têm medo de perder os seus postos de trabalho, façam um esforço mínimo para tratarem bem os clientes que lhes dão dinheiro e, no mínimo dos mínimos, serem todos donos da mesma informação!!!

Salvem-me os nervos porque eu acho que, neste momento, não sou nada mais que isso!

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Ahoj!

Quando me disseram o que era Erasmus, disse, prontamente, que nunca na vida o iria fazer! 

Toda eu sou um bocado dependente: de amor, de mimos, de carinho, da mamã, do papá, de Portugal em si, das minhas coisas, do meu mundinho à parte!

Ao ouvir histórias de pessoas recém-chegadas - e chegadas menos recentemente - sobre a tão badalada "Erasmus Life" só conseguia pensar que não era, definitivamente, vida para mim, mas que gostava de experimentar sem sair de cá.

Então decidi vir para Coimbra! (não teve nada a ver, mas achei gira esta conclusão)

Eis senão que, no meio de um Chocolate Quente em pleno Inverno, numa conversa de café sobre Erasmus e experiências diferentes e enriquecedoras, tomo uma decisão extremamente importante... "Vou fazer Erasmus!"

Depois de todo um processo de pesquisa informativa só para escolher o sítio, preencher papéis, sonhar acordada, fazer planos e esperar, ansiosamente, por uma resposta, descobri que o meu "nunca vou fazer isso" é tão suscetivel de não ser verdade quanto o discurso do Cavaco Silva logo à noite!

Quando chega a dita cuja da resposta a dizer que não sou suficientemente boa para ir para nenhum sítio para além do meu próprio Portugal, apercebo-me do quão ridícula sou em achar que conseguiria tudo a que me propusesse (e sobre isto podia escrever um livro!).

Adeus Praga, adeus Gronnigen, adeus Leuven, adeus Mundo, espero um dia cruzar-me contigo para pormos a conversa em dia!

A minha experiência Erasmus acabou tão rápido quanto começou: num segundo!

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Libertadora e Carefree

Eu percebo que sou muito diferente daquilo que acho que sou quando, no meio de uma conversa completamente inocente, me dizem:

"Rita, era giro ver-te com filhos. Eles iam ser, definitivamente, libertadores e carefree, tal qual o espelho da mãe!"

Que eu sou despreocupada em relação às preocupações da maioria, concordo plenamente, mas não entendo até que ponto consigo ser libertadora.

A essência da questão é: libertadora de quê ou de quem?

E: os filhos são o espelho dos pais? É que se forem eu abro já a janela, coloco a minha cabeça do lado de fora e grito bem alto "Abortar Missão", até me fazer ouvir em Santa Maria da Feira, porque falhei redondamente este papel!

E eu que se pudesse escolher, queria que as pessoas me vissem como o maior pilar, o grande porto de segurança, a melhor amiga que alguém pode conhecer, o ombro amigo, a mamã das pessoas que estão aos meus cuidados, a melhor companhia das melhores noites, a melhor sombra nos melhores dias de sol, o melhor e mais impermeável guarda-chuva e todas as outras coisas relacionadas e, no fundo e na realidade, as pessoas vêem-me como a mascote, a princesinha que precisa de proteção, a Tia Adorável, o ursinho de peluche que sabe dar miminhos e que se ri com toda a gente...

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ABORTAR MISSÃO!!

No fim de tudo percebo que ser libertadora e carefree é só o melhor elogio que me podem fazer enquanto mãe: educadora e adorada pelos meus filhos que vão ser boas pessoas... 

Melhor que a Nespresso: What else?

Saquinho de chá

Bem sei que o Dia da Mulher já foi há algum tempo, mas eu e o tempo dámo-nos mal e por isso vai aqui o meu voto de Feliz Dia da Mulher com a desculpa de que se o Google se pode enganar então porque razão é que eu não posso? :p

Grandes Mulheres desta, um dia, Grande Cidade!

"As mulheres são como um saquinho de chá: ninguém sabe a força que têm até as deixarem cair em água a ferver"

Não podia concordar mais ;)

O Belo...

... e o Domingo!

O que acontece quando se passa um belo de um Domingo em família é que às vezes recebemos umas surpresazitas. E como eu já não comprava roupa há um bom pedaço de tempo, não imaginam como me soube bem comprar estas duas belezinhas hoje!! Adoro-as de morte, a sério que sim!
De frisar que parecia uma criança com um chupa-chupa quando as tive na mão...

Nails Look #6

Cá está, o meu novo nails look. Já tem duas semanas, mas continuam perfeitas :p

Ó Óscar...

... anda aqui que eu já te apanho!!

Pois bem, ando a tentar ver os filmes que foram nomeados para os Oscars para não basear a minha teoria em factos do senso comum da minha mera opinião parcial pelo tema, trailer e atores. A jornada é longa e não parece ter fim à vista...

Depois de ter visto Her e ter gostado muito, entusiasmei-me e lancei-me de cabeça em mais dois filmes:

       

Sobre o Dallas Buyers Club, tenho a dizer que o filme está muito bem feito, a mensagem passa perfeitamente, as imagens são fortes, a caracterização mereceu, definitivamente, o Oscar que arrecadou. O fim, entendo que seja necessário, mas é demasiado triste para ser verdade.

Apesar de ainda não ter visto o The Wall Street Wolf, continuo a achar que o Leo DiCaprio devia ter ganho o Oscar de melhor ator, apesar do trabalho incrível do Matt Macconaughey no Dallas. Aliás, acho que o trabalho do Jared Leto foi 2 vezes superior e ainda bem que lhe deram o devido mérito. O trabalho de ator, sem nunca ter sido ator, que o Leto mais novo teve para fazer a sua personagem é algo de louvar.

Como já disse, acho que o filme está extremamente bem feito e a mensagem forte de mais, com um final previsível, porém desnecessário, 5 estrelas para a caracterização, make-upers e guarda-roupa. Contudo, não é um filme para ganhar um Oscar e por isso mesmo não o ganhou.

Em relação ao 12 Years a Slave, vou ser um pouco parca nas palavras: o filme é demasiado moroso, penoso e doloroso!

E entendam os adjetivos com toda a carga negativa que conseguirem arranjar!

Moroso porque acho que os planos estão demasiado exagerados fazendo com que o filme fique extremamente longo quando não era preciso tanto, tanto. Penoso porque só de imaginar que a história se passou na realidade já dá vontade de chorar. Doloroso porque ao ver as cenas, o trabalho feito pelos atores, a naturalidade das coisas, o realismo transmitido na tela origina frustração e uma angústia que nunca mais tem fim, uma revolta tão grande que só apetece ter uma máquina do tempo e uma metralhadora na mão, recuar até àquele tempo e enfiar uma carrada de chumbo em forma de bala nas cabeças dos cabrões que escravizavam pessoas... e tenho dito!

Ainda não vi os outros filmes nomeados... ainda os vou ver... mas acho que o Oscar de Melhor Filme para 12 Years a Slave foi muito merecido. Dos 3 que já vi é o único, para já, digno de merecer um Oscar pela sua totalidade.

Para além dos planos que me deixaram um pouco desiludida, não me sai da cabeça o facto de ter sido o meu querido e adorado Brad Pitt a produzir ou co-produzir este filme e, gente, ele anda nestas andanças há muito, muito tempo, por isso nota-se, desde logo, que o filme foi criado e feito para ganhar um Oscar. O que me deixa um pouco triste, porque se não se tivessem preocupado tanto com o que é bom para a Academia, se calhar tinham tido muito mais a dar ao filme! É de frisar, também, que o Mr. Brad escolheu logo a personagem do defensor da pátria e o melhor amigo dos pobres e oprimidos, o contra os maus, o rebelde Jesus Cristo Salvador... acho que esse papel lhe ficou muito mal. Na minha modesta opinião, tinha ganho muito mais se se tivesse limitado a produzir o filme e tivesse deixado, só por momentos, o estrelato de lado. Mas isso sou eu a dizer... continuo a amá-lo todos os dias da minha vida!

Último aspeto do cinema (por agora) é que não consigo perceber, de todo, qual é a mania e obsessão dos produtores com as cenas de sexo. É que desde que a série Game of Thrones ganhou protagonismo na vida de todo o mundo que todos os filmes dignos de nomeações na Academia incluem cenas de sexo... e não são cenas tapadinhas só com sons, são cenas a sério dignas de uma nomeação para um qualquer tipo de prémio da Playboy Mansion. Gente, em Game of Thrones essas coisas fazem sentido! Em todos os filmes começa a ser cliché (e um bocado porco)! Daqui a nada fazem os castings para os filmes conforme a copa do sutien e o racio de estrogénio e progesterona no sangue das atrizes, que fazem cenas de sexo completamente despidas e os meninos de calças... às vezes pergunto-me se é assim que os produtores fazem na vida real. Se calhar não, não fazem!!

Just Saying*

Am I Stupid?

Lição número Um

Sabem qual é o melhor sentimento de sempre?

Estar apaixonada por alguém.

E eu sei que este é só mais um cliché dos tantos que invadem o meu blog todos os dias (ou quase). Estar apaixonada é das melhores coisas da vida, melhores, melhores, melhores! Aquele sentimento'zinho de que éramos capazes de dar a vida por alguém, a euforia que sentimos ao encontrarmos essa pessoa na rua, o bater do coração só pelo facto de sentirmos o seu corpo ao cumprimentá-la e nem precisa ser um beijo na boca, todo apaixonado, com um abraço igualmente entusiasta, não precisa; um simples toque e dois beijinhos na face são o suficiente para alterar o ritmo cardíaco. Vaguear à noite pela Via Láctea com essa pessoa ao lado, contar as estrelas uma por uma, dar-lhes um beijinho e um abraço, esses sim, apaixonados, colher flores no Sol e pernoitar na Lua, agarrados a essa pessoa, abraçados ao seu corpo frágil e dócil que nos protege ao mesmo tempo que nos excita. Pensar minuto após minuto nessa mesma pessoa, saber detalhes que ninguém sabe, decorar a maneira como essa pessoa escreve, como essa pessoa fala, como essa pessoa anda, como essa pessoa ri. Apaixonarmo-nos por cada milímetro dessa pessoa: pelo seu sorriso, pela sua gargalhada, pelas suas mãos arranhadas por brincadeiras parvas com os animais de estimação, que adoramos também; pelo seu cabelo um bocado "messy", pelas suas roupas tão sexy e invulgares, tão na moda e tão contra ela, pelos seus olhos que brilham quando nos vêem, pela sua língua que lambe os lábios e nos mostra o nervosismo, pela sua barriga que acusa a sua respiração, que adoramos também. Passamos a gostar de coisas que nunca tinhamos ouvido falar e que pensamos nunca vir a gostar porque é isso que o amor nos faz: apaixonarmo-nos pelo outro, tanto e tão fortemente que chega a doer. É ficar com um sorriso estúpido na cara com cada palavra pelo outro proferida e ficar extremamente alerta, com borboletas na barriga, sempre que ouvimos o seu nome, e que nome comum que tem! É isso que o amor nos faz: apaixonarmo-nos por tudo no outro, tanto e tão fortemente que chega a doer.

Sabem qual o pior sentimento de sempre?

Estar apaixonada por alguém.

Principalmente quando descobrem que as coisas nunca podiam resultar entre os dois. Sobretudo quando descobrem que as coisas nunca vão resultar e são a única parte da conta a esforçar-se para atingir um resultado positivo. É quando aquilo que vos apaixona na outra pessoa vos faz perder a paciência e vos atinge o crânio que nem uma lança da Época Medieval. É quando a sua gargalhada vos faz gelatina e ao mesmo tempo vos deixa saber que a outra pessoa está a gozar convosco. É quando o seu modo grosseiro e despreocupado pela vida já não vos apaixona mais, mas deixa-vos saber que são tão diferentes e nada vos iguala. É quando a pessoa já não vos procura mais, quando já não há mais tema de conversa se vocês não o fizerem, quando deixam de querer lutar pelo outro e a única coisa que vos apetece fazer quando pensam nessa pessoa é chorar. E lembrem-se que estar apaixonado por alguém é pensar nessa pessoa minuto após minuto. Chorar minuto após minuto por algo que nunca chegou a começar e acabou tão rápido quando vocês ainda tinham muito para dar. 

E eu tinha muito para dar. E a única coisa que eu queria e precisava na vida era ouvir aquela gargalhada mais vezes, por motivos parvos, por coisas idiotas, por razões estúpidas... não interessa porquê, desde que fosse partilhada comigo. Queria e precisava de um abraço dos braços com que sonho inúmeras vezes, os braços fortes que contam histórias e nem falam, que seguram uma guitarra e completam um sorriso. Queria e precisava de uma brincadeira com as mãos, as minhas nas dele, as dele nas minhas, e uma brincadeira intimista e comprometedora, de umas mãos que modelam as cordas e fazem música, de umas mãos marcadas pelos dentinhos de um cãozinho bebé, de umas mãos que me podiam fazer feliz e uns lábios também...

Lição nº 1 - "Se o amor te apanhar, chama a polícia. Este sequestrador é perigoso e o resgate pode ser caro." 

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Prince Dom

"Love is eternal, the feeling is untold

Not spoken of,

It's a feeling that is blessed on us

Sent by the heavens from above,

Pure love has no conditions, no limits, no barriers,

It's the essence of affection

One does not need to be perfect to loved

But one needs to love to become perfection

The feeling can not be explained,

The breezes of wind sends its message through you and touches me with its grace

Candles are not lit for visual in the dark,

The light is a gift from God saying

Look at this beautiful world I have created so far

This beautiful world is bounded by love

The nature is Gods garden where we are playing with the ones we love

Glancing through our eyes in the field to find the one we have strong feelings for

But some type of love is just felt

But unseen

Unspoken ok

When God approves two people of their being together

No man on earth can set them appart

Their love is then, now and forever.

Love you"

Obrigada por seres o amor da minha vida*

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Here they are: Julien, Princess Anneliese, Erika and Prince Dominik ;)

Ela...

... Uma história de Amor.

Que raiva, que frustração, que angustia, que dor no peito. Porquê, Deus, porquê?

Já não me lembrava de ver um filme tão rico cinematograficamente. Está qualquer coisa de surreal.

Obviamente não é um filme para ganhar um Oscar, é pobrezinho em emoções, não faz chorar, é quasi ficção cientifica numa história de amor. Mas, bolas, é uma história de amor com tudo a que isso tem direito.

Há muito que não ficava tão presa ao desenrolar da história e há muito que não sustinha a respiração por tanto tempo com medo do que viesse a seguir... há muito que já não via um filme assim.

Talvez não pagasse para o ir ver ao cinema, nem sequer o via online se o amor da minha vida não mo pedisse, mas ainda bem que pediu porque tenho o peito cheio de sentimentos agora que o filme acabou e o meu cérebro está a mil com a tonelada de lições e pensamentos profundos que o filme transmite.

É extremamente psicológico, filosófico um pouco também, é uma história de amor com um fim nada esperado e não tão feliz assim.

Estive até à última a acreditar numa encarnação qualquer, um qualquer corpo perdido que fosse criado pela mais alta tecnologia, só uma incorporação era o suficiente... ó meu Deus, que dor!!

Se gostarem de histórias de amor, sem ação, sem lágrimas... se gostarem de pensar, se gostarem de frases completamente "mindfucker", vejam o filme, vale a pena!!

http://catatanpunyatia.files.wordpress.com/2014/02/her-movie-poster-500x740.jpg

"At least your feelings are real"

Não sei se...

Não sei se gosto deste poderio e monopólio que detém a Google!

Dou-lhe todo o mérito que a empresa merece - e os seus criadores, naturalmente -, mas não sei se me agrada o facto de todas as minhas informações pessoais que eu nem sei que forneci, assim como as aplicações que eu uso e páginas web que eu frequento serem todas filhas da mesma empresa e, consequentemente, exigirem um grande esforço da minha parte para as perceber.

E isto vem em que seguimento?

Pois bem, toda a gente sabe que eu não nasci neste século e o meu cérebro não nasceu no século passado também... é um bocado anterior a isso.

O que faz com que eu não seja, de todo, uma mulher tecnológica! Determinada, sim; ambiciosa, ainda mais; lutadora, q.b.; inteligente, hei-de ser; tecnológica, não de todo!! 

Criei um e-mail, já faz algum tempo - sendo que nem eu própria tenho assim tanto tempo quanto isso - simplesmente porque me disseram que era extremamente necessário. 

A única coisa que eu fazia na Internet era visitar a minha conta Hotmail, isto quando eu tinha 12 anos de idade e a Internet era todo um mundo por descobrir (de frisar que continua a ser). Nessa altura, nem e-mails enviava e o único mail que tinha na minha caixa de entrada era as felicitações da equipa no hotmail por ter criado a conta.

Seguiu-se a pesquisa no Google e era imagens, livros, histórias, fan fiction, jogos, notícias, meteorologia e etc, etc, etc. O Youtube veio a seguir e todos os sites manhosos sucederam-se a ele: o Hi5, o formspring, o blog, Foruns de fãs, Myspace, Twitter e Facebook.

Com o desenvolver a minha vida social online, a minha conta do Hotmail começou a ficar poluída com Spam e publicidade e coisas erótico-badalhocas que eu não queria receber. Por isso decidi criar uma conta no Gmail.

O problema prende-se aqui: todas as minhas contas nas redes sociais e redes menos sociais foram criadas com a minha conta Hotmail.

Qual não é o meu espanto quando vejo que, sem que eu tenha dado por isso, o Youtube e o Blogger foram comprados pela Google, logo, felicidade, podia ter uma conta imediata, sem precisar de muita coisa e formalizações, com o meu Gmail.

Mas ninguém disse a estes senhores que eu sabia disto!!

Como podem ver pela data do meu último post, foi este o tempo que eu demorei até descobrir que tinha de fazer logout no meu Gmail para voltar a entrar no Gmail com o endereço do meu Hotmail para conseguir encontrar o meu blog e voltar a publicar!

E estive quase, quase, quase para criar um novo blog porque não fazia a mínima ideia de como chegar aqui.

Não sei se gosto deste domínio Googliano ou se só não gosto da minha própria limitação tecnológica.

E lembro-me de ter discutido isto, o ano passado, nas aulas de Epistemologia quando descobri que o Google sabe onde eu moro sem eu lhe ter dito! Não sei se estão a perceber o problema...

http://us.123rf.com/400wm/400/400/carloscastilla/carloscastilla1106/carloscastilla110600065/9867060-concepto-de-tecnologa-a-con-ca-digo-de-cara-y-binario.jpg